Com
atenção e cautela, é possível fazer com que a estação mais quente do
ano seja uma época agradável para seus cavalos. A seguir, você conhece
algumas maneiras de manter seu animal confortável e livre de ameaças.
O verão brasileiro é sinônimo de muito calor e temperaturas que facilmente ultrapassam os trinta e cinco graus. Junto com o Sol típico da estação, surge também a necessidade de redobrar os cuidados com os cavalos. Através dos procedimentos adequados, é possível garantir o bem-estar equino e evitar problemas importantes de saúde, como queimaduras intensas e insolações.
Assim como nos humanos, a água é vital aos cavalos para o equilíbrio de fluídos, tolerância para exercícios, além de auxiliar na digestão. A dieta do equino também influenciará na ingestão de água, pois o feno requer mais líquidos para mastigar e engolir enquanto a grama – que já possui algum teor de água – necessita menos. Quando estiver viajando, considere levar junto um pouco de água no caso de seu animal não gostar de beber água com gostos diferentes.
Para a médica veterinária Petra Garbade, o ideal é que o animal beba entre 50 e 60 litros de água por dia. “Uma das coisas mais necessárias certamente é a hidratação. Para saber a quantidade necessária temos que levar em consideração se o tempo está muito quente e o cavalo realizou algum trabalho”, explica.
Alimentação diferenciada
O pasto possui uma grande variação entre as estações, especialmente durante o inverno e o verão. Nessa época, o cavalo pode não receber nutrientes suficientes apenas da pastagem, necessitando de mudanças em sua alimentação para se manter saudável. Mas por ser uma época de férias e viagens, o verão coincide com o descanso dos cavalos, período em que eles tiram uma folga merecida de campeonatos e treinamentos.
Por isso, Petra aconselha sempre que, antes de efetuar alterações nutricionais, é necessário ficar atento à quantidade de trabalho realizada pelo cavalo. “Se a alimentação está equilibrada, não é preciso fazer mudanças. Porém, caso o animal trabalhe menos é momento de reavaliá-la”.
É importante ressaltar também que essas mudanças nunca devem ser repentinas. Introduza gradualmente os novos nutrientes durante as semanas.
Outro fator que deve ser levado em conta na hora de soltar o cavalo no pasto é a sua cor. A pigmentação dos pelos e da pele protege contra a penetração dos raios solares, sendo assim, qualquer animal sem pigmentação ou que possua em seu corpo algumas áreas brancas tem maiores chances de adquirir queimaduras do Sol.
Petra afirma que, além da pigmentação, elementos como a idade também influenciam na incidência de queimaduras. “Os cavalos mais velhos costumam sofrer queimaduras bastante fortes. Para evitá-las, utilizamos protetor solar fator 30 em áreas mais delicadas”, conta a médica veterinária.
Um dos primeiros sinais claros de queimadura é a descamação das áreas despigmentadas e manchas na pele. Em alguns casos, estes machucados se transformam em grandes feridas, que podem ser alvos de infecções caso não tratadas corretamente.
2. Aplique inseticida nas paredes do estábulo para evitar a presença de moscas.
3. Outra forma de evitar mosquitos e moscas é seguindo as mesmas orientações para a prevenção da dengue: cuidar com água parada, manter o local higienizado e limpo.
4. No caso do seu cavalo ficar solto o dia inteiro, tenha certeza que o local possui árvores ou algum abrigo para que ele possa escapar do sol.
5. Se você suspeitar que seu cavalo possa estar sofrendo de insolação, permita que ele descanse em um estábulo arejado, coloque água fresca sobre suas costas e ofereça pequenas quantidades de água a cada minuto. Caso os sintomas persistam, contate um veterinário.
6. As queimaduras de Sol acontecem geralmente nas áreas brancas da cara e calcanhares do cavalo, pois elas possuem menos pigmento na pele e pelos para proteger. Lembre-se de aplicar protetor solar nestas partes.
7. Se o seu cavalo costuma ficar estabulado à noite e fora durante o dia, troque esses períodos para evitar as temperaturas mais altas e o incômodo que as moscas trazem.
Fonte: http://www.mundoequestre.com.br
Texto: Equipe Mundo Equestre – Colaboração Petra Garbade | Foto: Arquivo Mundo Equestre
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O verão brasileiro é sinônimo de muito calor e temperaturas que facilmente ultrapassam os trinta e cinco graus. Junto com o Sol típico da estação, surge também a necessidade de redobrar os cuidados com os cavalos. Através dos procedimentos adequados, é possível garantir o bem-estar equino e evitar problemas importantes de saúde, como queimaduras intensas e insolações.
Cuidados com a hidratação
A hidratação está no topo da lista de cuidados por uma boa razão: 70% do corpo de um cavalo são formados por água. Constantemente, médicos veterinários insistem para que o animal sempre tenha acesso à água fresca e limpa, porém, no verão este cuidado se torna ainda mais importante.Assim como nos humanos, a água é vital aos cavalos para o equilíbrio de fluídos, tolerância para exercícios, além de auxiliar na digestão. A dieta do equino também influenciará na ingestão de água, pois o feno requer mais líquidos para mastigar e engolir enquanto a grama – que já possui algum teor de água – necessita menos. Quando estiver viajando, considere levar junto um pouco de água no caso de seu animal não gostar de beber água com gostos diferentes.
Para a médica veterinária Petra Garbade, o ideal é que o animal beba entre 50 e 60 litros de água por dia. “Uma das coisas mais necessárias certamente é a hidratação. Para saber a quantidade necessária temos que levar em consideração se o tempo está muito quente e o cavalo realizou algum trabalho”, explica.
Alimentação diferenciada
O pasto possui uma grande variação entre as estações, especialmente durante o inverno e o verão. Nessa época, o cavalo pode não receber nutrientes suficientes apenas da pastagem, necessitando de mudanças em sua alimentação para se manter saudável. Mas por ser uma época de férias e viagens, o verão coincide com o descanso dos cavalos, período em que eles tiram uma folga merecida de campeonatos e treinamentos.
Por isso, Petra aconselha sempre que, antes de efetuar alterações nutricionais, é necessário ficar atento à quantidade de trabalho realizada pelo cavalo. “Se a alimentação está equilibrada, não é preciso fazer mudanças. Porém, caso o animal trabalhe menos é momento de reavaliá-la”.
É importante ressaltar também que essas mudanças nunca devem ser repentinas. Introduza gradualmente os novos nutrientes durante as semanas.
Atenção às queimaduras
Durante o ano inteiro, e especialmente no verão, é aconselhado às pessoas para que não se exponham ao sol entre as 10 e 16 horas. De acordo com Petra, o conselho vale também para os cavalos. “Este é o horário mais perigoso porque há uma maior incidência de sol e calor. Opte por montar sempre pela manhã ou final da tarde”, alerta.Outro fator que deve ser levado em conta na hora de soltar o cavalo no pasto é a sua cor. A pigmentação dos pelos e da pele protege contra a penetração dos raios solares, sendo assim, qualquer animal sem pigmentação ou que possua em seu corpo algumas áreas brancas tem maiores chances de adquirir queimaduras do Sol.
Petra afirma que, além da pigmentação, elementos como a idade também influenciam na incidência de queimaduras. “Os cavalos mais velhos costumam sofrer queimaduras bastante fortes. Para evitá-las, utilizamos protetor solar fator 30 em áreas mais delicadas”, conta a médica veterinária.
Um dos primeiros sinais claros de queimadura é a descamação das áreas despigmentadas e manchas na pele. Em alguns casos, estes machucados se transformam em grandes feridas, que podem ser alvos de infecções caso não tratadas corretamente.
Dicas para manter o bem-estar do seu cavalo durante o verão:
1. Caso você leve seu cavalo para uma competição, saia de casa o mais cedo possível para evitar viajar nas horas mais quentes do dia, além de reduzir os riscos de ficar preso no trânsito no calor. Tenha certeza que todas as janelas estão abertas para permitir que o ar circule no veículo de transporte.2. Aplique inseticida nas paredes do estábulo para evitar a presença de moscas.
3. Outra forma de evitar mosquitos e moscas é seguindo as mesmas orientações para a prevenção da dengue: cuidar com água parada, manter o local higienizado e limpo.
4. No caso do seu cavalo ficar solto o dia inteiro, tenha certeza que o local possui árvores ou algum abrigo para que ele possa escapar do sol.
5. Se você suspeitar que seu cavalo possa estar sofrendo de insolação, permita que ele descanse em um estábulo arejado, coloque água fresca sobre suas costas e ofereça pequenas quantidades de água a cada minuto. Caso os sintomas persistam, contate um veterinário.
6. As queimaduras de Sol acontecem geralmente nas áreas brancas da cara e calcanhares do cavalo, pois elas possuem menos pigmento na pele e pelos para proteger. Lembre-se de aplicar protetor solar nestas partes.
7. Se o seu cavalo costuma ficar estabulado à noite e fora durante o dia, troque esses períodos para evitar as temperaturas mais altas e o incômodo que as moscas trazem.
Fonte: http://www.mundoequestre.com.br
Texto: Equipe Mundo Equestre – Colaboração Petra Garbade | Foto: Arquivo Mundo Equestre
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